Desculpe, você que segue esse blog. Essa semana pouco tempo tive para me dedicar ao Quitandas de Minas: mil tarefas, mil projetos, mil ideias na cabeça... e os dias passando rápidos, a noite chegando linda e a lua, toda dona do céu.
O assunto de hoje é esse versátil, nutritivo e saboroso alimento:
A Mandioca
A origem do nome mandioca vem de uma lenda Tupinambá sobre a deusa Mani, de pele branca, que encontrou sua morada (oca) na raiz desta planta, originária da América do Sul, já fazia parte da alimentação dos indígenas, quando os colonizadores aqui chegaram.
No Brasil, os nomes variam de região para região e só não são mais que as possibilidades de aproveitamento que ela oferece: aipi, aipim, aimpim, candinga, castelinha, macamba, macaxeira, macaxera, mandioca-brava, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, moogo, mucamba, pão-da-américa, pão-de-pobre, pau-de-farinha, pau-farinha, tapioca, uaipi, xagala. Em espanhol é conhecida como yuca.
A mandioca tem alto valor energético e possui sais minerais (cálcio, ferro e fósforo) e vitaminas do Complexo B.
Existem diversas espécies da planta, que se dividem em mandioca-doce e mandioca-brava ou amarga, de acordo com a presença de ácido cianídrico, que é venenoso se não for destruído pelo calor do cozimento ou do sol.
Sua safra varia de janeiro a julho no nordeste e de maio a agosto no sul, por isso é tão utilizada também nas festas juninas, que agora já são julinas, mas que ainda alegram o interior do Brasil.
PS: quase me esqueço: o polvilho do pão de queijo, a mais famosa quitanda de Minas é feito da mandioca... E no Quitandas de Minas, receitas de família e histórias - o livro, só lá tem 10 receitas diferentes de pão de queijo.
Aguarde os próximos posts...
Eu queria muito uma dica de como escolher a mandioca boa. Aquela que fica bem macia (quase derretendo) depois do cozimento...
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