sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Bolo de cenoura com banana

Como eu já disse, o bolo de cenoura tem uma "fórmula simples" mas aceita variações, muitas. A cozinha, como já disse a Márcia Frazão, bruxa respeitada e querida, é um laboratório de amor e alquimia. Então, aqui vai mais uma para você testar. Outras você pode inventar, criar... Ai, depois de testada, você manda pra mim, como já fez algumas amigas, pode ser....


Bolo de cenoura com banana

1 colher (sopa) de fermento em pó
2 xícara de farinha de trigo
2 xícara de açúcar
1 xícara de oléo
3 bananas de sua preferência
3 cenouras grandes
Canela em pó
4 ovos

Cobertura de chocolate:
1 xícara de achocolatado ou chocolate em pó
½ xícara de açúcar
1 colher (sopa) de margarina
1 e ½xícara de leite

O jeito de fazer segue o mesmo princípio básico:

No liquidificador, bater as cenouras, o açúcar, o óleo e os ovos. Colocar a farinha e o fermento em uma tigela e adicionar a massa do liquidificador. Uuntar e enfarinhar a forma ou tabuleiro. Colocar a metade da massa, acrscentar as bananas cortadas bem finas em rodelas ou de cumprido. Polvilhar com canela e colocar a outra metade da massa. levar para assar em forno preaquecido por aproximadamente 40 minutos.

Depois é só cortar e colocar a cobertura de chocolate, se você quiser.

É tudo de bom da cenoura, da banana e ainda acompanhado de uma boa prosa à beira de um fogão a lenha.... hum.... você pode me chamar que eu vou, pra "jogar" um pouco de conversa fora... bem mineirim messss...

sábado, 21 de novembro de 2009

Bolo de cenoura

Bolo de cenoura

esse bolo é bem simples, tem em quase todos os cadernos de receitas da família e, claro, também está no Quitandas de Minas, receitas de família e histórias

3 cenouras médias raspadas e picadas
1 xícara de óleo
2 xícaras de açúcar
3 ovos
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 pitada de sal
2 xícaras de farinha de trigo

Para cobertura:

5 colheres (sopa) de chocolate em pó
6 colheres (sopa) de açúcar
2 colheres (sopa) de manteiga
1 xícara de leite

Modo de preparar:

Bater no liquidificador as cenouras, o óleo, o açúcar, os ovos, o fermento e o sal. Bater bem. Despejar numa vasilha acrescentando a farinha de trigo aos poucos. Bater com uma colher de pau até formar bolhas. Untar uma forma e assar em forno preaquecido quente até que enfiando o palito ele saia limpo.


para a cobertura:
Leve ao fogo os ingredientes para engrossar. Corte o bolo em quadrados e regue ainda quente com a cobertura. Depois é só servir.
É ótimo para acompanhar o café, um chá... hum.. delícia!

A criançada adora!

domingo, 15 de novembro de 2009

Rosca de cenouras

Não sei se você sabia, mas a cenoura contribui para aumentar a imunidade do nosso organismo combatendo as infecções. E porque tem fibra solúvel, "dona cenoura" contribui para diminuir o colesterol no sangue, minimizando riscos de derrames, promovendo o equilíbrio do corpo.

Cem gramas de cenoura são suficientes para suprir as necessidades diárias de vitamina A.

Um recadinho para quem cozinha: nunca se deve descascar a cenoura, porque é justamente a casca sua parte mais nutritiva.

Crua, ralada e bem lavada, "dona" cenoura limpa os dentes e desenvolve os músculos mastigadores; seu suco ou caldo concentrado, adicionado ao mel é ótimo para curar bronquite; é indispensável para gestantes e lactantes, pois melhora e aumenta o volume sanguíneo que, consequentemente, aumenta e melhora a produção do leite.


De todas as mil e uma maneiras que podemos consumir a cenoura, deixo aqui uma das receitas que você encontra também no Quitandas de Minas, receitas de família e história, livro que deu origem a esse blog e que pode ser encontrado nas boas livrarias da sua cidade. Também pela internet, claro.


Essa receita foi-me dada pela Tia Ana Rita, que também preparou essa rosca para ser fotografada pelo Pacelli Ribeiro, que fez todas as fotos do livro.

Rosca de cenoura

2 cenouras grandes

3 ovos

1 colher de manteiga

1 colher de óleo

1 e ½ xícara de açúcar

100 g de fermento biológico

1 copo de leite morno

1 pitada de sal

Para fazer é super simples, como quase todas as receitas desse livro. Primeiro, bater bastante, os ingredientes no liquidificador. Despejar numa vasilha, acrescentando farinha de trigo e mexer com as mãos, sovando, até desprender das mãos. Deixar crescer. Fazer as roscas e deixar crescer novamente. Levar para assar em forno médio.

Se você fizer, me avise. Vou querer saber se você aprovou!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Cenouras

Como me esbaldei com as jabuticabas esse ano! Uau! Ano que vem tem mais!

Então, me dedico agora a um dos alimentos mais presentes na nossa mesa. A criançada adora porque ela é colorida, gostosa, versátil, nutritiva e muito mais. Com prazer, apresento a "senhora cenoura"!

Originalmente, as cenouras (Daucus carota), apareciam com cores púrpura, branca e amarela e já eram apreciadas desde a antiguidade, por afegãos, gregos e romanos - cultivadas na região do Mar Mediterrâneo e usadas como planta medicinal. A cenoura laranja, como conhecemos, foi desenvolvida na Holanda, no século XVI, como tributo a Guilherme I de Orange durante a luta de independência da Espanha. Pelos povos de raça indo-germânica é conhecida como mel subterrâneo.

Campeã em vitamina A, "dona" cenoura é rica em betacaroteno, substância responsável pela coloração alaranjada e por manter o bom estado da pele, ossos, cabelos e mucosas. O betacaroteno ajuda o desempenho dos receptores da retina, melhorando a visão e é poderoso antioxidante e anticancerígeno. Além dessa substância, a cenoura contém muitos sais minerais, como fósforo, cloro, potássio, cálcio e sódio, necessários ao bom equilíbrio do organismo; e vitaminas do Complexo B, que ajudam a regular o sistema nervoso e a função do aparelho digestivo.

A cenoura funciona como laxante, sendo que seu suco combate a prisão de ventre, favorece o bom funcionamento do fígado, purifica a bile, ajuda na cura da icterícia. É também um bom remédio para as enfermidades dos brônquios e pulmões.

--------------------------
Volto falando mais da nossa querida "dona" cenoura!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009



...e para fechar meus post sobre a pretinha mais amada do quintal, deixo um fragmento do Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Ambos, representantes puros e legítimos da minha infância:

" No sítio de dona Benta havia vários pés, mas bastava um para que todos se regalassem até enjoar. Justamente naquela semana as jabuticabas tinham chegado "ao ponto" e a menina não fazia outra coisa senão chupar jabuticabas. Volta e meia trepava à árvore, que nem uma macaquinha. Escolhia as mais bonitas, punha-as entre os dentes e tloc! E depois do tloc, uma engolidinha do caldo e pluf! – caroço fora. E tloc, pluf – tloc, pluf, lá passava o dia inteiro na árvore.

As jabuticabas tinham outros fregueses além da menina. Um deles era um leitão muito guloso, que recebera o nome de Rabicó. Assim que via Narizinho trepar à árvore, Rabicó vinha correndo postar-se embaixo à espera dos caroços. Cada vez que soava lá em cima um tloc! seguido de um pluf! ouvia-se cá embaixo um nhoc! do leitão abocanhando qualquer coisa. E a música da jabuticabeira era assim: tloc! pluf! nhoc! – tloc! pluf! nhoc! …"

Monteiro Lobato. Reinações de Narizinho. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1973. p.26

reprodução da capa da 1ª edição do Reinações de Narizinho. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1931.