Quinta-feira, 31 de Julho de 2008
Mais sobre as quitandas
A ouvinte Rosaly Senra (*) enviou uma mensagem para o âncora da CBN Carlos Alberto Sardenberg depois de ouvir o boletim de hoje sobre as quitandas mineiras. Ela irá lançar um livro sobre o assunto na próxima Bienal do Livro de São Paulo, que começa no dia 14 de agosto. A obra se chama Quitandas de Minas Gerais: receitas de família e história e vai ser publicada pela Editora Autêntica.
Gostariamos de agradecer a Rosaly e complementar as informações do boletim com outras que ela nos enviou:
“Quitanda é uma palavrado dialeto quimbundo. Kitanda significa o tabuleiro em que se expõem as mercadorias diversas (gêneros alimentícios) de vendedores ambulantes ou em feiras livres. No interior do Brasil é também o pequeno estabelecimento comercial onde se vendem ovos, frutas, verduras, cereais, materiais de limpeza e pequenos objetos da lida doméstica.
Em Minas, além da definição acima, aplicou-se às comedorias ligeiras, em sua maioria de origem africana, mas desenvolvidas pelo gênio culinário das pretas velhas em colaboração com as sinhás-donas. Na cozinha mineira quer dizer tudo aquilo que é servido com o café, exceto o pão: bolos, fatias, biscoitos, sequilhos, broas, sonhos ou aquela sobremesa especial, feita por produtos vindo dos quintais: o doce de leite, a goiabada com queijo, ou a compota de fruta que se oferece após o almoço. Já os quitutes são os pratos de almoço, elaborados com sal: tutu de feijão, lombo com tropeiro, frango ao molho pardo, frango com quiabo, tropeiro...."
(*) Rosaly é autora do livro Em busca de cerejas, nas trilhas do Santiago de Compostela, publicado em 2004, também pela Editora Autêntica. É bibliotecária, jornalista, radialista e trabalha na rádio UFMG Educativa, de Belo Horizonte, onde apresenta o programa Universo Literário.
Gostariamos de agradecer a Rosaly e complementar as informações do boletim com outras que ela nos enviou:
“Quitanda é uma palavrado dialeto quimbundo. Kitanda significa o tabuleiro em que se expõem as mercadorias diversas (gêneros alimentícios) de vendedores ambulantes ou em feiras livres. No interior do Brasil é também o pequeno estabelecimento comercial onde se vendem ovos, frutas, verduras, cereais, materiais de limpeza e pequenos objetos da lida doméstica.
Em Minas, além da definição acima, aplicou-se às comedorias ligeiras, em sua maioria de origem africana, mas desenvolvidas pelo gênio culinário das pretas velhas em colaboração com as sinhás-donas. Na cozinha mineira quer dizer tudo aquilo que é servido com o café, exceto o pão: bolos, fatias, biscoitos, sequilhos, broas, sonhos ou aquela sobremesa especial, feita por produtos vindo dos quintais: o doce de leite, a goiabada com queijo, ou a compota de fruta que se oferece após o almoço. Já os quitutes são os pratos de almoço, elaborados com sal: tutu de feijão, lombo com tropeiro, frango ao molho pardo, frango com quiabo, tropeiro...."
(*) Rosaly é autora do livro Em busca de cerejas, nas trilhas do Santiago de Compostela, publicado em 2004, também pela Editora Autêntica. É bibliotecária, jornalista, radialista e trabalha na rádio UFMG Educativa, de Belo Horizonte, onde apresenta o programa Universo Literário.
Marcadores: livros de gastronomia, Minas Gerais, Minas Gerais: receitas de família e história, quitandas
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