terça-feira, 31 de março de 2009
Pão de cebola
Essa receita foi-me passada pela minha prima Beth Motta. Foi a Beth que ficou de decifar a receita do Biscoito de raspa, que não inclui no livro porque não consegui descobrir de que raspa se tratava...
Pão de cebola da Beth
1 copo de leite
1 copo de água morna
1 copo de óleo
1 colher (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga
4 ovos
1 pitada de sal
1 cebola grande
2 colheres (sopa) de fermento biológico
Farinha de trigo
Modo de fazer:
Bater no liquidificador todos os ingredientes acima, menos a farinha. Despejar numa vasilha e juntar aos poucos a farinha de trigo até o ponto de enrolar. Amassar bem. Fazer os pãezinhos e colocar em tabuleiro para assar. Dourar com gemas e levar ao forno regular.
Te garanto que fica uma delícia. Se você experimentar, não esqueça de avisar.
sexta-feira, 27 de março de 2009
comida e literatura
terça-feira, 24 de março de 2009
9º Festival da Quitanda - agende
O Festival da Quitanda de Congonhas resgata e cultiva a tradição mineira da boa mesa e do bem receber. Reunindo as mais famosas quitandeiras da região, apresenta ao público os tradicionais sabores da rica gastronomia do Estado.
Você vai poder degustar e levar para casa bolos, biscoitos de polvilho, broas de fubá, doces em compota, cubus, quecas, licores, pães variados, doces de corte, pamonhas, quebra-quebra, pé de moleque, tortas, cachaças da terra e uma infinidade de gostosuras.
Você poderá conhecer moinhos de fubá e engenho de cana das tradicionais fazendas coloniais em plena atividade, além acompanhar a produção da garapa e rapaduras durante todo o evento.
Esse ano, com programação ampliada, o Festival da Quitanda de Congonhas começa no sábado, dia 16, com rodas de viola, contação de causos e lançamento de livro Quitandas de Minas, receitas de família e história, um livro que traz centenas de deliciosas receitas da mais tradicional culinária mineira.
O evento tem entrada franca. A programação completa ainda guarda novidades. Aguarde.
fotos de Rosaly Senra , do 8º Festival da Quitandas de Congonhas
domingo, 22 de março de 2009
Pão dourado - paladar galego
Descubro que me emociono e me identifico com as memórias dessa galega, nascida em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, primeira mulher a presidir a Academica Brasileira de Letras e detentora de vários prêmios de literatura, entre eles o Prêmio Príncipe de Astúrias pelo conjunto de sua obra.
Nélida relembra as tertúlias na cozinha de casas onde viveu e por onde passou. E diz em um dos muitos momentos que fala sobre comidas, sabores, memórias e gostosuras vividas: "é forçoso dizer, que a vida, em torno do fogão ganha densidade" . Só tenho que concordar.
Em volta da mesa do almoço, ou de cafés seus pais recebiam amigos, os tios, a família; as delícias preparadas pela mãe. Essa menina vai formando suas identidades: mistura paladares galegos como o sabor do polvo ibérico e os sabores saídos tachos brasileiros, como a goiabada ou dos doces de São Lourenço onde o avô levava a família quase todas as férias. Daniel, o avô, nasceu na aldeia de Cotobade, província de Pontevedra, vizinha da também pequena Almofrei, terra do meu bisavô, de quem preservo o sobrenome. Tenho mais sangue brasileiro do que ela, mas meu pé galego é firme e minha identificação é total.
Lá fora a chuva fria abre o outono e me faz lembrar que os celtas, antigos galegos, celebravam cada mudança de estação com festas e comidas, no ritual da sagrada roda do ano. Também ontem, quando a chuvinha fina já chegava por aqui - será coincidência? - reencontrei na web Marisa ,"irmã" galega, que deu-me informações precisas de onde encontrar os registros do meu bisavô na cidade de Santiago de Compostela e que conheci pessoalmente ano passado quando fui buscar esses papéis tão valiosos à minha identidade. Com Marisa experimentei uma típica sopa galega e garantia que aquele deveria ser exatemente o sabor cotidiano da infância do velho Senra. Marisa mantem o blog Cuspe de Pita, que vale a pena conferir.
Então, para comemorar toda essa sintonia, deixo uma receita que minha mãe gosta de fazer no Natal. É uma receita cheia de histórias que está no Quitandas de Minas, receitas de família e histórias.
Pão Dourado
Minha mãe conta que o pão dourado é uma variação da portuguesa rabanada, (que tem o pão frito em óleo) aprendida por sua avó paterna (Maria Cordeiro Senra) das cunhadas galegas. Como outras receitas da minha mãe, não existe quantidade dos ingredientes. Minha mãe faz esse prato sempre em época do Natal e rèveillon.
Ovos
Bisnagas de pão
Leite
Açúcar para calda
Canela
Modo de fazer:
Cortar a bisnaga em fatias de mais ou menos um dedo de espessura. Molhar em leite morno, deixando encharcar, mas sem pingar. Passar no ovo batido e colocar para cozinhar na calda rala. Deixar por alguns minutos, virar. Tirar e escorrer com escumadeira quando perceber a parte do ovo cozida. Colocar numa travessa e polvilhar com canela.
quinta-feira, 19 de março de 2009
bolo de banana amassada da Junelise
Ei Rosaly! Pois é, esse nosso jeitim mineiro de agradar, preparando quitutes e quitandas. Há quem diga que quando vem a Minas, come muito e volta com uns quilinhos a mais. E eu completo: come bem demais!! Segue uma receita de um bolo superprático e gostoso! Receita de uma tia e que está no livro Memória Culinária: Coisa de Vó.
Bolo de banana amassada
1 colher de sopa cheia de manteiga
1 xícara de banana caturra(nanica)amassada
1 xícara de açúcar cristal
1 ovo
2 xícaras de farinha de trigo
4 colherinhas (chá) de fermento em pó
1 colherinha de sal
Bater a manteiga com o açúcar e a gema. Acrescentar a banana, a farinha, o sal e bater um pouco mais. Por último, a clara batida em neve e o fermento. Colocar em forma untada e por em forno médio por 30 a 35 minutos.
Alterações possíveis e saudáveis:
Trocar o açúcar cristal por mascavo e a farinha branca por farinha integral. Gosto de colocar em forma de bolo inglês, aquela compridinha.
Um beiju, Junelise
Valeu Comadre. Seu blog tá lindo, viu! Vou passear por lá agora.
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quarta-feira, 18 de março de 2009
minha história de menina rapando tachos - final
Mas olha como são as coisas, e como os amigos estão sintonizados. Eu já ia chegar na parte dos doces de corte e as comadres Cíntia e Junelise resolveram aproveitar o tempo das goiabas, e das águas de março, fechando o verão, como diz a canção e mandar suas receitas de goibadas. Pura delícia!
Fui criada rapando tacho e até arrombando caixas de “doces de corte”. Ah! sim, os doces de corte, ou pastosos, eram colocados em caixas de madeira medindo cerca 25 centímetros de largura por meio metro de comprimento; forradas com papel impermeável e, fechados com uma tampa de correr. Na medida da necessidade, os pedaços iam sendo tirados e colocados em pratos, que iam para mesa, aos domingos, depois do almoço especial ou quando chegavam as visitas. Eu, moleca, formiga doceira, tirava o doce a colheradas, pela parte de trás. Para quem não conhece muito bem o ponto do doce de colher, é assim: quando ao mexer se começa a ver o fundo da panela, ainda um pouco mais mole que para o doce de cortar. É quando a massa começa a se desprender do fundo da panela, esse é o ponto de colher.
Um dia pegaram uma caixa de bananada já pela metade, só com marcas das minhas colheres! Na certa sabiam quem era. Com tanta fartura, só ganhei uma advertência, um pito rápido!
- Não faça mais isso. A gente pensa que ainda tem e já acabou!
As receitas que apresento no Quitandas de Minas, receitas de família e histórias são coletâneas de cadernos de receitas de amigas, das tias e das tias-avós, sempre do lado materno, algumas recolhidas de folhas soltas pelas gavetas da casa de minha mãe e tias e principalmente dos cadernos da minha avó Naná (Dinorah de Oliveira Senra) e da Dinha Lete (Celeste de Oliveira).
Elas tinham cadernos diferentes. Minha avó, a dona da casa, era professora e tinha o caderno esmerado, com a mesma letra caprichada, mas na hora que precisavam mesmo de uma boa receita era ao caderno da Dinha Lete que recorriam: receitas de todo jeito, com letra de todo mundo. Dinha Lete não era amante das letras, sabia as receitas de cor e só anotava as novidades, as variações. Normalmente pedia alguém que anotasse, porque ela sempre estava com a mão cheia de gordura, tirando tabuleiro do forno, mexendo uma panela, picando uma verdura ou pegando alguma galinha para fazer um guisado. Algumas dessas receitas aparecem em quase todos os cadernos, já que a troca de receitas era comum entre elas.
Sexta-feira era dia de fazer a quitanda, os biscoitos, sequinhos, que iam para a lata. No sábado era o dia do bolo, da broa. Domingo minha mãe passava ali para o café da noite, sempre depois da missa das sete, com a penca de meninos: Renato, Raquel e Regina, pequenininha, ainda no colo. Eu não ia, era ali, naquele paraíso que eu morava.
Essa minha história é um pouco da história de todos os mineiros crescidos no interior, com as tradições, os costumes e as manias desse povo. Há muito moro na capital, Belo Horizonte, cidade grande, cheia de progressos e provincianismos (contraditório e complexo ao mesmo tempo).
domingo, 15 de março de 2009
Goiabada e o tempo das goiabas...
Fez lembrar que, quando criança, brincávamos no quintal da vovó Maria (mãe do meu pai) que dava os fundo para o Rio Maranhão, o rio que corta Congonhas. Naquele quintal, além das costumeiras brincadeiras de casinha, para as meninas; de futebol para os meninos, ou volei e esconde-esconde para ambos, o que mais fazíamos era atravessar todos os quintais - que eram divididos apenas com um ou dois fios de arame farpado - e "roubar frutas" dos vizinhos.
Vizinhos que eram tios de nós todos, ou comadres das nossas mães ou avós. Não havia como conter a meninada e as chamadas de atenção que recebíamos não abalava a amizade dos adultos. Era tudo muito normal e "roubar" frutas, voltar com a cabeça riscada por arame farpado fazia parte do nosso crescimento de crianças livres de interior.
Por ali, naqueles quintais, havia muitas goiabeiras, mangueiras, limoeiros, laranjeiras, figueiras e parreiras de uvas. Nessa época, já acabado o tempo das mangas, era o tempo das goiabadas e nos fartávamos.
Seguem duas receitas de goiabada. Ambas estão na página 160 do livro Quitandas de Minas, receitas de família e histórias.
Goiabada
2 kg de goiabas lavadas e limpas
800 g de açúcar
Modo de fazer:
Limpar as goiabas e cozinhar com o açúcar (não colocar água). Passar na peneira e levar novamente ao fogo, mexendo sempre até chegar ao ponto que deve ser tomado da seguinte maneira: tirar um pouco do doce na ponta de uma faca, deixar esfriar, bater nas costas da mão, se não pegar está bom. Despejar na caixeta forrada com papel manteiga.
Goiabada cascão (essa foi copiada do caderno da Dinha Lete)
6 kg de goiaba
3 kg de açúcar
Modo de fazer:
Lavar bem as goiabas e retirar os pontinhos pretos. Separar as cascas do miolo (que pode ser usado para fazer geléia). Colocar na panela as cascas e todo o açúcar. Mexer sempre por 2 horas de fervura em fogo baixo. Depois de quatro horas a massa fica consistente. Fazer o teste para saber o ponto.
Teste: Colocar um pouquinho do doce na água, retirar em seguida e fazer uma bolinha consistente.
sexta-feira, 13 de março de 2009
E a Cíntia respondeu, olha ai:
Para cada quilo de goiaba 600 g de açúcar cristal.
Para o miolo: 1 medida de miolo já passado na peneira para 1/2 medida de açúcar.
Modo de fazer: Descasque as goiabas (ou deixe as cascas), tire os pretos, corte ao meio e retire as sementes. Pese as goiabas antes de lavar. Lave, pique em pedaços pequenos, coloque no tacho de cobre para cozinhar com um pouco d'agua e um pouco do açúcar. Quando estiverem cozidas e a água tiver secado, acrescente o miolo peneirado. Deixe ferver por uns minutos, acrescente o açúcar restante referente as goiabas e ao miolo, na proporção indicada. Mexa o tempo todo com colher de pau de cabo comprido, porque espirra muito. Quando aparecer bem o fundo do tacho, tire um pouco na ponta da faca, espere esfriar e ponha nas costas da mão. Se não grudar, retire o tacho do fogo, bata um pouco com a colher de pau e despeje na caixeta ou numa forma forrada de papel impermeável. É assim que estou fazendo ai neste retrato.
quarta-feira, 11 de março de 2009
minha história de menina rapando tachos - 2
Minha avó e as tias-avós, além dos afazeres domésticos, e de cuidar das crianças, viviam a fazer quitutes, quitandas e doces para bem receber visitantes e hóspedes: seus irmãos, primos, parentes ou compadres que chegavam a Congonhas por ocasião do Jubileu do Bom Jesus, em setembro, ou para as festas de casamento e até para passar a lua-de-mel, ou ainda para uma visita rápida, que era, no mínimo, de dois dias.
Os doces, de laranja, marmelo, goiaba, mamão, banana, jabuticaba, eram das frutas crescidas ali mesmo, no imenso quintal, e apanhadas à mão pelas tias ou empregados.
Nessa casa, também havia galinheiro, com galinhas que estavam sempre com ninhadas perdidas; chiqueiro, onde cresciam porcos para abate, patos, o cachorro vira-lata, passarinhos soltos e os de gaiola, além do periquito australiano e papagaio de poleiro.
Havia também do lado de fora, perto do tanque, uma coberta, misto de oficina e cozinha aberta, que tinha, além dos tornos do meu avô e ferramentas dos tios, num canto, um forno grande e um outro fogão, ambos a lenha, que eram usados justamente quando se fazia um maior volume de doces ou biscoitos. O fogareiro era de uma boca só, para tachos grandes, na altura do chão, e a colher de pau que se usava era bem do meu tamanho. Acima, uma boca de forno enorme, que era limpa com vassoura de alecrim, antes de cada jornada de trabalho.
Eu ficava rodeando tudo, ouvindo as conversas, aprendendo os mistérios e até ajudava um pouco, criança que era. Meus doces preferidos: eram todos!
domingo, 8 de março de 2009
comentário da Cíntia vira post outra vez
Na foto, tai a Cíntia mexendo o tacho. Que doce era esse que você fazia, Cíntia?
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E hoje é o Dia Internacional da Mulher. Parabéns a todas as mulheres que lutam pela sua dignidade, autonomia e liberdade, na companhia dos homens, claro. Com eles é tudo mais divertido e prazeroso, desde que o respeito esteja em primeiro lugar!
Parabéns aos homens que bem souberam escolher suas mulheres!
E tem uma crônica que escrevi lá no site: SaborearBH um site com muitas dicas super saborosas, hummmmmmm...
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sábado, 7 de março de 2009
minha história de menina rapando tachos
Mas o que quero contar é da minha infância nesse casarão maravilhoso:
foi nesse belo casarão que passei toda a minha infância. Imagine você o tamanho do quintal.
Passei toda a minha infância na casa da minha avó materna, rodeada de tias e tios num velho casarão do final do século XIX (alguns dizem ser do século XVIII). Meu avô veio morar ali logo depois que se casou, por volta de 1932. Suas duas primeiras filhas (minha mãe e minha tia Imene) nasceram na fazenda Bela Vista, em Entre Rios de Minas, onde só se comprava sal, querosene e tecido. Fiquei sabendo que elas nasceram na fazenda porque ambas chegaram em épocas de férias, para onde ia minha avó, que era professora quando não estava travalhando.
Com minha avó, Dinorah de Oliveira Senra, vieram também duas de suas irmãs: Tia Cecy e a minha madrinha Lete, Celeste de Oliveira. Elas não se casaram e viviam a cuidar da casa, das crianças e, principalmente, da cozinha e dos doces da casa da minha avó. Se a história diz que em Minas a cozinha é o santuário da casa, onde ocorrem os rituais dos encontros familiares, de feituras de conservas, o tempinho do café passado na hora, e a preparação dos “santos doces”, lá em casa não era diferente.
A cozinha principal era grande: havia uma pia sob uma janela que dava para a horta de couve e um fogão a lenha que deixava as paredes (pelo menos aquelas ali mais perto) pretas. Lembro de ouvir minha avó reclamar do fogão e mandar refazê-lo muitas vezes por causa da fumaça que escurecia as paredes. No centro, uma mesa quadrada grande e num canto, o armário, alto, onde se guardavam os condimentos, as farinhas, os tachos e as panelas. Um quartinho ao lado da cozinha era a despensa, onde ficavam o milho para as galinhas, os ovos colhidos, as latas de biscoitos, as caixas de doces e as réstias de alho.
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No próximo post falo das demais dependências da casa, do quintal, da horta de couve, do galinheiro... volte você também.
As fotos do arquivo da família- casamento dos meus avós, em 1931.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Rosca Caracóis
Ana Rita é casada com meu tio Tarcizo, o "professor Pardal" da família: cada dia ele inventa uma coisa, conserta aquilo que já não tem mais conserto, descobre uma maneira mais eficaz e inteligente de aproveitar um coisa. Lembro de ele desmontar um Mercedes antigão e montá-lo outra vez com precisão.
Essa rosca é tão gostosa quanto bonita. Na época da produção das fotos para o Quitandas de Minas, receitas de família e histórias, a equipe disputou, no bom sentido, cada pedaço.
A foto é do Pacelli Ribeiro, que também comeu da rosca assim que terminou de fotografar.
A lista dos ingredientes é essa:
1 xícara de açúcar refinado
1 colher (sopa) de sal
50 g de fermento biológico
1 xícara de óleo
2 ovos
1 colher (sopa) de essência de baunilha
2 xícaras de leite
8 xícaras de farinha de trigo
Faça assim:
Bater no liquidificador uma xícara de leite morno, os ovos, o fermento e o açúcar, o óleo e o sal e uma xícara de farinha de trigo. Deixar em local aquecido até dobrar de volume. Numa tigela colocar o restante da farinha de trigo e juntar a massa fermentada. Misturar bastante até que fique uma massa bem elástica. Deixar crescer novamente até dobrar de volume.
Recheio:
½ xícara de açúcar mascavo
½ xícara de nozes e castanha de caju, picadinha
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1 gema ligeiramente batida
½ xícara de açúcar de confeiteiro
1 colher (sopa) de rum
Numa tigela misturar o açúcar, as nozes, as catanhas e o rum e depois o açúcar mascavo e a farinha. Reservar.
Modo de montar:
Abrir a massa formando dois retângulos grandes. Pincelar com manteiga derretida e espalhar o recheio. Começando pelo lado comprido, enrolar como se fosse um rocambole, fechando bem. Cortar uns 15 a 20 pedaços e arrumá-los numa forma redonda – de bolo, deixando crescer até dobrar de tamanho. Assar em forno quente (200º)
domingo, 1 de março de 2009
.. um pouco de história
A escolha do nome Congonhas se deve a abundância em seus campos da planta conhecida como Congõi. Em 1948, ocorreu uma simplificação do nome que então se chamava Congonhas do Campo sendo reduzida para Congonhas.
Em agosto de 2003, foi realizado um plebiscito na cidade para averiguar o desejo dos moradores para retornar às origens com o nome de Congonhas do Campo, denominação essa mais popular em outras regiões do Brasil, mas 85% dos eleitores votaram para manter o nome atual de Congonhas.
A congonha
24 de janeiro - Alto maranhão, distrito da cidade
A congonha é uma erva medicinal encontrada em toda a região próxima à cidade de Congonhas. Do tupi Congõi significa o que sustenta, o que alimenta.
O chá das folhas de congonha tem propriedades anti-inflamatória, diurética e calmante.
Segue uma receita do chá:
150 g de açúcar cristal
Um punhado de folhas secas de congonha
1 litro de água filtrada
Levar ao fogo em uma panela, o açúcar para fazer uma calda, acrescente as folhas e água. Desligue ao ferver. Tampe para apurar o sabor. Coe e sirva quente ou gelado.
José Félix Junqueira, ou como é mais conhecido Zezeca, me deu esta receita e me disse que a "do costume" da casa dele: é o chá de congonha caramelado.
As medidas são essas:
1 xícara de açúcar
½ xícara de folhas de congonha secas e picadas
1 litro de água
E ele faz assim:
Colocar numa vasilha o açúcar misturado com as folhas de congonha secas e picadas. Mexer até dourar. Antes de começar a queimar, acrescentar um litro de água fervente, mexendo até desmanchar o açúcar. Desligar ao ferver. Coar e servir quente ou gelado. E pode ser guardado na geladeira por até 10 dias.-----------