Lavei as mangas uma a uma, lavei os dois tachos com limão, vinagre e sal, para tirar todo "zinabre". Descasquei cada manga e fomos inventando os doces.
Primeiro colocamos as mangas, em pedaços para ferver. Ai resolvemos passar no liquidificador com um pouco de água.
Enquanto isso fizemos a calda: um pouco de água e açúcar. Depois misturamos a manga batida e a calda e deixamos fervar até ficar com textura de doce: doce em pasta, verde, liso, muito fino. Coloquei um pauzinho de canela também, só pra dar um gosto. Não pergunte as medidas, fomos fazendo e provando. Esse ficou até com pouco açúcar, um sabor bem especial.
Com outro tanto de manga, resolvemos fazer o doce em talhas, como doce de mamão.
Levamos para o almoço de primeiro de janeiro, que minha mãe faz todo ano no sítio, faça sol ou chuva e, como ela faz questão, reúne toda a família, para agradecer o ano que se foi e celebrar o ano que chega.
Éramos mais de 70 pessoas: os irmãos dela, com respectivas esposas ou maridos e filhos e os irmãos do meu pai, igualmente com esposas, maridos e filhos. Somam também alguns primos, além de netos e até bisnetos, de um lado ou de outro, para completar a harmonia.
Foi uma super recepção ao 2011, que chega com promessas e esperanças renovadas!
Ah, o doce de manga verde fez o maior sucesso, porque destoava um pouco dos pavês com creme de leite e leite condensado mais populares nessas ocasiões.
E ainda sobrou manga, como você pode ver na última foto. A ideia é ver se ficam "de vez" e testar uma outra textura de doce, com ela meio amadurecida. Vamos ver!
Depois de feito esse doce, e aprovado por todos, fiz um outro com manga coquinho e ubá. Ficou bom, mas não ficou tão maravilhoso quanto esse por dois motivos: fibras das mangas em questão e porque não estavam tão verdes como essas. Por outro lado, já ouvi opinião que o bom é sentir a fibra da manga. Diante disso, espero a sua opinião!