sexta-feira, 13 de março de 2009

E a Cíntia respondeu, olha ai:

E era goiabada mesmo.


Goiabada, uai... e bicho de goiaba é limpo, como dizia minha tia Tá. Está assim no meu livro No calor do fogo e da alma mineira a receita de goiabada, da Dona Mulata que se chamava Ernestina.

Para cada quilo de goiaba 600 g de açúcar cristal.
Para o miolo: 1 medida de miolo já passado na peneira para 1/2 medida de açúcar.

Modo de fazer: Descasque as goiabas (ou deixe as cascas), tire os pretos, corte ao meio e retire as sementes. Pese as goiabas antes de lavar. Lave, pique em pedaços pequenos, coloque no tacho de cobre para cozinhar com um pouco d'agua e um pouco do açúcar. Quando estiverem cozidas e a água tiver secado, acrescente o miolo peneirado. Deixe ferver por uns minutos, acrescente o açúcar restante referente as goiabas e ao miolo, na proporção indicada. Mexa o tempo todo com colher de pau de cabo comprido, porque espirra muito. Quando aparecer bem o fundo do tacho, tire um pouco na ponta da faca, espere esfriar e ponha nas costas da mão. Se não grudar, retire o tacho do fogo, bata um pouco com a colher de pau e despeje na caixeta ou numa forma forrada de papel impermeável. É assim que estou fazendo ai neste retrato.





Próximo post será a Goiabada do caderno da Dinha Lete, que me lembro da Tia Cecy fazer. O tacho lá de casa era bem parecido com esse da Cíntia. Agora a caixa lá de casa, que era chamada de caixeta, era de uma madeira escura, de tão velha que era e era muito maior. Uma tachada de goiabada enchia uma caixa!!
Valeu mais essa comadre. As fotos ficaram ótimas. Quem as fez?

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