

"Vi no blog sobre o café. Fui menina num terreiro de café, meu avó bravo quando pulávamos no monte já coberto, espalhávamos o café enleirado. Só entendi sua braveza quando plantei meu próprio café e vi a importância dos cuidados com o grão. Rodei muito café no terreiro, aprendi a tirar o ponto de secagem com um senhor que montou a máquina de beneficiar. Todo dia eu limpava um punhado na mão e levava pra ele ver se estava no ponto de guardar. Assim aprendi. Também me ensinou que não se varre o terreiro com qualquer vassoura de mato. Alguns passam o cheiro para o café. Eu ia longe na estrada para pegar cana da índia e fazer vassoura. Torrei café no torrador de bola, sufoquei muito com a fumaça branca. Mineiro do sul é assim mesmo.Tipo café com leite. Meu avô dizia que o leite fazia as despesas da fazenda e o café era o lucro. Mas hoje em dia não é bem assim. Quando começo a falar com você esqueço da vida. Haja paciência! E o Felipe... tinha me esquecido dele. Um grão colado no outro, gêmeo, que passávamos para outra pessoa e logo gritávamos:paga meu Felipe! E tinha que pagar!
Valeu Cíntia... nos vemos no Festival da Quitanda, né!!! Mas me conta mais sobre essa história do Felipe... -paga o Felipe!!!!
Onde comer:
No Festival da Quitanda haverá um restaurante montado, dentro da Romaria, mas há outras opções para almoço na cidade:
Restaurate Cova do Daniel – (ao lado da Igreja Basílica de S. Bom Jesus)