A Flip - Festa Literária Internacional de Paraty homenageou esse ano o sociólogo Gilberto Freyre (1900-1987), pernambucano que tratou a miscigenação e identidade nacional de forma definitiva para a história da literatura e sociologia brasileiras através dos livros Casa-Grande & Senzala (1933) e Sobrados e Mucambos (1936) e Açucar (1939).

Seu doce preferido era o coupe regional, uma mistura de cocada e sorvete de tapioca. A intelectualidade, claro, torceu o nariz. Como um sociólogo vai escrever sobre bolos e quitutes? Houve até quem dissesse que o autor de Casa-Grande & Senzala era um sociólogo de alfenin – em referência ao doce preparado a base de clara de ovo e açúcar.
O sociólogo afirma que o açúcar moldou nosso jeito de ser e nossa alma e completou: Sem açúcar não se compreende o homem do nordeste.
Durante os séculos 16 e 17, Pernambuco foi o maior produtor mundial de açúcar. E atualmente o Brasil, é um dos maiores exportadores de manga, ficando atrás apenas da Índia e do México. Sua produção anual é estimada em mais de 1 milhão de toneladas. O maior estado produtor é justamente Pernambuco, seguido por Bahia e São Paulo. Foi por isso que fiz aqui essa junção de Gilberto Freyre + Açúcar + Manga, já que essa fruta maravilhosa está entrando na safra.

nada de complicação.
Doce de manga
Descasca-se a manga e corta-se em talhadas. Faz-se um mel ralo (calda) põem-se dentro as talhas, que se levam ao fogo para fazer o doce. Quando o mel se mostra em ponto de fio brande o doce está pronto.
Volto com mais manga, já que são tantas as variedades e tão saborosas e nutritivas.